Segundo o Correio da Manhã de hoje – que as manchetes são boas, lá isso são! – “Portugal gastou quatro mil milhões no Natal”. Este número seria o suficiente para sustentar um texto crítico, de quem é refém da teia consumista própria da época e esquece, esbanjando dinheiro, o que (e quem) realmente importa.
Prefiro acreditar que gastar tanto – o equivalente à construção do novo aeroporto da OTA (outro bom investimento) –, para quem tão pouco tem, é apenas sinal de quem quer atirar os problemas para trás das costas e dar um miminho aos seus.
Compreendo. Mas não deixa de ser estúpido.
P.S.: eu gastei 160 euros e também (ainda) não ajudei o povo do Darfur (ou de outra região qualquer).
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