quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Patos

Os patos deslocam-se numa formação em triângulo. A força do primeiro, o vértice, impulsiona o segundo. A do segundo o terceiro. A do terceiro o quarto…

Quando o pato que ocupa a dianteira fica cansado recua. A formação roda e outro pato ocupa a dianteira.

Quando um pato está exausto e fica para trás, dois patos deixam-se, também, ficar para trás e acompanham-no. Até ele recuperar ou desfalecer.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

Bom dia



Há músicas que valem mais que mil imagens (e outras coisas mais)!

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

...

Bar ?

Quando for grande, quero pertencer a um grupo de forcados amador e passar as noites, no meu bar, com a minha mão-cheia de amigos a jogar poker online, de costas voltadas para os meus (únicos) verdadeiros clientes – que, sóbrios ou nem por isso, não se esquecem de pagar!

Novo referendo

Terminou, no domingo, para gáudio nacional, o processo “referendo”. Dois dias depois, a maioria (esmagadora) dos outdoors já desapareceu do horizonte dos portugueses, que, agora, contam os dias para que uma lei injusta (e que nem sequer era aplicada) seja retirada do “mercado”. O mercado passa a ser, neste momento, exclusivo das clínicas de aborto espanholas – não há bela sem senão.

Apesar da participação pouco massiva dos eleitores, há mesmo quem apoie o mesmo formato para tratar outros assuntos polémicos: a questão da eutanásia, por exemplo.
Como cidadão responsável, que não contribui para a abstenção, exijo, antes de mais, que seja levado a consulta popular uma outra pergunta, talvez a mais premente: Concorda com a despenalização do jogador de futebol que, por sua opção, despe a sua camisola no acto de festejar a obtenção de um golo para a sua equipa?

Para que os senhores do futebol de gabinete, em fato e gravata, nada possam contra o Joeano do próximo dia 28.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Pelo sim!

A melhor acção de campanha (ou a única positiva) pelo SIM!
Já meditou tudo?

Campanha IVG

Já tinha decidido afastar-me das sessões de esclarecimento/debate que abordassem a questão do aborto e/ou o referendo de dia 11. Duvido, por esta altura, que alguém tenha dúvidas em relação ao seu sentido de voto.

Mas, para mal dos meus pecados (um velho cliché, que sabe sempre bem!), o compromisso profissional “empurrou-me”, nesta fase, e por várias ocasiões, para diversas mesas de discussão. Eu já decidi como vou votar, embora o que realmente me incomode, em todo este processo, sejam os argumentos que – pelo sim e pelo não – continuam a desviar-me (a mim e aos outros) das urnas.

Mas vamos lá, muito rapidamente, analisar esta campanha:
1. Como primeira abordagem, o cidadão tem os outdoors. Uns mais “ricos” que outros – embora isto tenha mais a ver com a capacidade gráfica do que propriamente com dinheiro (não convém aos placards da esquerda serem demasiado sumptuosos) –, o que ressalta à vista é mesmo a mensagem, suficientemente vazia para a ignorarmos. Alguém se recorda de uma frase que, nesta campanha, tenha feito (re)pensar no referendo?;

2. De seguida, existem as (ditas) sessões de esclarecimento. Encontros de reflexão canalizada e instrumentalizada – nos mais variados cenários, inclusive em órgãos de comunicação. Ridículo, no mínimo, como se evita ou desvaloriza, correntemente, alguns dados contrários – que, ao invés, deveriam ser desmontados (esclarecidos, entenda-se). Esquecer o feto (pelo sim) e a mulher (pelo não) revela, apenas, falta de respeito pela vida (em ambos os casos);

3. O debate público deveria, isso sim, envergonhar os nossos intelectuais. Se a conversa sobre o “Caso Esmeralda” no programa televisivo “Prós e Contras” foi um mau exemplo de isenção, que dizer da forma como foi esta questão tratada, tanto de um lado como de outro, no sentido de convencer o eleitor. A Falta de pudor em público, na hora do apelo às convicções (pessoais), com recurso ao fait-diver é, no mínimo, chocante;

4. A falta de visão – e isto, a meu ver, é que é realmente importante – em relação ao futuro de ambas as partes, que ignoram (ou, pelo menos, revelam-se pouco interessadas), para já, o cenário pós-referendo. O aborto é para ser raro e seguro, pelo feto e/ou pela mãe! Ou não?

País...

... de futebol!

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

PSP/GNR/PJ/PM/SEF/...

"Não há duas sem três!"
Nunca o dito popular fez, para mim, tanto sentido. Mas deixo dois alertas aos senhores da autoridade (re representantes da lei): já aprendi a lição - as lições - e escusam de tentar mais e pior, que os meios esgotaram definitivamente.