terça-feira, 5 de dezembro de 2006

Chile

Salvador Allende foi, desde sempre, uma das personalidades que mais admirei – não tanto pela sua “via chilena para o socialismo”, mas por se ter mantido no La Moneda, digno no seu posto, até ao fim. Acho que, no fundo, seria aquilo que todos os homens de coragem fariam em determinação das suas convicções.

Claro que o respeito pela forma (não tanto pelo conteúdo), sobe de tom sabendo-se como foi o trabalho do seu sucessor. E há, de facto, injustiças que – desde o 11 de Setembro de 1973 – jamais se poderão corrigir: por exemplo, a morte tranquila de Augusto Pinochet.

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