quarta-feira, 11 de abril de 2007
Adeus
P.S.: não se arranjou melhor argumento. Abraço e/ou beijinho.
terça-feira, 10 de abril de 2007
terça-feira, 27 de março de 2007
Motivação I
O interessante é perceber como, na realidade, isso resulta no nosso país, mas de maneira impulsionadora. Os portugueses encontraram no desporto, anos atrás, a “ferramenta” ideal para recuperarem glórias passadas. Despojados da vanguarda civilizacional, conquistada por outros europeus – além dos norte-americanos e uma mão cheia de orientais – os “senhores dos mares”, descobridores do novo mundo (ou do que restava dele), renovam o ego nacional através de terrenos onde podemos ser competitivos.
Daí qualquer vitória dentro das quatro linhas – qualquer que seja a prova ou modalidade – representar, para os nossos adeptos, motivo de exaltação patriótica incomparável em outras nações. Estes dados permitem perceber a mobilização dos variados quadrantes da sociedade aquando do Euro’2004, agora prolongada em outras aparições do símbolo das “quinas”.
Somos, como tantos outros – os gregos, por exemplo –, dos países que encontram na paixão contida, por um passado de séculos gloriosos (mas perdidos), e num presente e futuro condenados ao esquecimento (ou à descrição, para não se ser tão pessimista), a força motivacional para demonstrar ao mundo, olhos nos olhos – mesmo que seja com uma bola nos pés –, que existimos e que somos competitivos.
E com o "melão" na mão, as coisas também resultam (pelo menos, até determinada hora da madrugada).
P.S.: segundo estudos ligados à área, em Portugal o futebol tem mais peso na sociedade do que na maioria esmagadora dos outros países - incluindo o Brasil. O mesmo que é dizer que qualquer mesa com bica (ou cimbalino) conta, igualmente, com o indispensável treinador de bancada.
segunda-feira, 26 de março de 2007
Foi-se...
A culpa morre solteira. E a vida continua. É assim com tudo (ou quase tudo).
sexta-feira, 9 de março de 2007
Capitão América
(…) Este soldado nascido em 1941, e que combateu a corrupção política nos Estados Unidos na era Watergate, tinha como verdadeira identidade Steve Rogers.
O Capitão América foi atingido por uma franco-atiradora em frente de um tribunal em Nova Iorque, numa dramática cena em que se vê o sangue a sair do seu inconfundível uniforme estampado com a bandeira norte-americana.

A decisão causou uma revolta entre os super-heróis, que originou divisões entre eles: de um lado, ficaram os resistentes, liderados pelo Capitão América, e, do outro, os partidários da decisão do governo norte-americano, assumida pelo Homem de Ferro.
Pela sua contestação, o Capitão América acaba por morrer às mãos de uma agente dos serviços secretos norte-americanos que se tinha apaixonado por ele.
quinta-feira, 8 de março de 2007
Salazar

Uma lição. Uma “ferramenta” para que certas coisas não se repitam. Evitando, ao mesmo tempo, erguer uma cortina de omissão silenciosa, e intelectualmente desonesta. Hei-de visitar esse museu.
quarta-feira, 7 de março de 2007
Timor
Já houve quem o dissesse esta semana: "dificilmente Timor-Leste conseguirá sobreviver, por si só, como nação independente", com a estabilidade indispensável nas mais diversas áreas.
Lembro-me de dois momentos claros em que o país deu as mãos. Foram, é certo, bem distintos, mas perdemo-los sempre na final.
sexta-feira, 2 de março de 2007
EM
Andei embrulhado no trabalho, sem me preocupar com muito mais – já contabilizando as tais excepções. Ainda tive tempo para uma daquelas entrevistas que marcam uma vida/carreira.
Claro que estas conversas também servem, infelizmente, para desmistificar, um pouco, a personalidade. Ela cai sempre do pedestal, quando a olhamos nos olhos – e nos deparamos com a(s) fragilidade(s).
barba
P.S.: estou numa fase tramada!
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007
Patos
Quando o pato que ocupa a dianteira fica cansado recua. A formação roda e outro pato ocupa a dianteira.
Quando um pato está exausto e fica para trás, dois patos deixam-se, também, ficar para trás e acompanham-no. Até ele recuperar ou desfalecer.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007
terça-feira, 13 de fevereiro de 2007
Bar ?
Novo referendo
Apesar da participação pouco massiva dos eleitores, há mesmo quem apoie o mesmo formato para tratar outros assuntos polémicos: a questão da eutanásia, por exemplo.
Como cidadão responsável, que não contribui para a abstenção, exijo, antes de mais, que seja levado a consulta popular uma outra pergunta, talvez a mais premente: Concorda com a despenalização do jogador de futebol que, por sua opção, despe a sua camisola no acto de festejar a obtenção de um golo para a sua equipa?
Para que os senhores do futebol de gabinete, em fato e gravata, nada possam contra o Joeano do próximo dia 28.
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007
Campanha IVG
Mas, para mal dos meus pecados (um velho cliché, que sabe sempre bem!), o compromisso profissional “empurrou-me”, nesta fase, e por várias ocasiões, para diversas mesas de discussão. Eu já decidi como vou votar, embora o que realmente me incomode, em todo este processo, sejam os argumentos que – pelo sim e pelo não – continuam a desviar-me (a mim e aos outros) das urnas.
Mas vamos lá, muito rapidamente, analisar esta campanha:
1. Como primeira abordagem, o cidadão tem os outdoors. Uns mais “ricos” que outros – embora isto tenha mais a ver com a capacidade gráfica do que propriamente com dinheiro (não convém aos placards da esquerda serem demasiado sumptuosos) –, o que ressalta à vista é mesmo a mensagem, suficientemente vazia para a ignorarmos. Alguém se recorda de uma frase que, nesta campanha, tenha feito (re)pensar no referendo?;
2. De seguida, existem as (ditas) sessões de esclarecimento. Encontros de reflexão canalizada e instrumentalizada – nos mais variados cenários, inclusive em órgãos de comunicação. Ridículo, no mínimo, como se evita ou desvaloriza, correntemente, alguns dados contrários – que, ao invés, deveriam ser desmontados (esclarecidos, entenda-se). Esquecer o feto (pelo sim) e a mulher (pelo não) revela, apenas, falta de respeito pela vida (em ambos os casos);
3. O debate público deveria, isso sim, envergonhar os nossos intelectuais. Se a conversa sobre o “Caso Esmeralda” no programa televisivo “Prós e Contras” foi um mau exemplo de isenção, que dizer da forma como foi esta questão tratada, tanto de um lado como de outro, no sentido de convencer o eleitor. A Falta de pudor em público, na hora do apelo às convicções (pessoais), com recurso ao fait-diver é, no mínimo, chocante;
4. A falta de visão – e isto, a meu ver, é que é realmente importante – em relação ao futuro de ambas as partes, que ignoram (ou, pelo menos, revelam-se pouco interessadas), para já, o cenário pós-referendo. O aborto é para ser raro e seguro, pelo feto e/ou pela mãe! Ou não?
sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007
PSP/GNR/PJ/PM/SEF/...
Nunca o dito popular fez, para mim, tanto sentido. Mas deixo dois alertas aos senhores da autoridade (re representantes da lei): já aprendi a lição - as lições - e escusam de tentar mais e pior, que os meios esgotaram definitivamente.
quarta-feira, 31 de janeiro de 2007
30, janeiro, 2007
Podia ter sido palestino, basco, irlandês, tibetano, mexicano zapatista… No entanto, sou português (*) e, tal como os restantes, deixei de me preocupar. Ou, pelo menos, importo-me menos. É por isso que isto tem um dia de atraso.
(*) Individuo que vive tranquilo num paraíso plantado à beira mar, que tem como único inimigo a Direcção-Geral de finanças. De resto, o mundo passa-lhe um pouco ao lado (para a maioria, os restantes não se sintam ofendidos).
terça-feira, 30 de janeiro de 2007
Multas
Só fico lixado por isso ter acontecido numa zona de prostituição (com prostitutas) e de tráfico e consumo de droga (com traficantes e toxicodependentes), para mais com os intervenientes dos cenários no local – o mesmo que é dizer, eu pago e elas e eles recebem!
Referendo
quinta-feira, 25 de janeiro de 2007
Fight Club (by Pixies)
David Fincher, Edward Norton, Brad Pitt, Helena Bonham Cárter (sem Tim Burton, fantástico!), Meat Loaf e esta música dos Pixies. Isto não chega a ser, sequer, um conselho. É preciso dizer mais alguma coisa?
Para as duas pessoas do planeta a quem falta ver ou para quem o gosta de rever.
MF
Fiquei contente, mas, como se sabe, a alegria durou pouco. E a tristeza, essa, mantém-se.
quarta-feira, 24 de janeiro de 2007
Padres
E se a excepção se torna regra, resta-me, apenas, uma dúvida: como é que estes homens escolheram ser padres?
Confesso! É uma tentativa de piada de puro cepticismo católico apostólico e romano (e o que mais houver).
terça-feira, 23 de janeiro de 2007
Frio
Sinto-me cada vez mais responsável…
(dicionário)
Eles - ente superior que dá indicações abstractas (povo dixit);
principal responsável por todos os deveres (chatos) cívicos da população;
perseguidor;
carrasco.
segunda-feira, 22 de janeiro de 2007
Justiça
Finalmente, deparei-me com alguém que leu e interpretou as notícias como eu (já estava a ficar assustado, com a minha posição solitária!). Segundo o tal indivíduo - perante a (sonora) indignação de três mulheres -, o pai biológico iniciou o processo de reconhecimento de paternidade aos quatro meses (não caiu nesta história cinco anos depois, de "pára-quedas"); os pais adoptivos sabiam do processo, mas trataram de limitar o convívio da criança com o familiar (o que não se trata, propriamente, de um exemplo de moralidade); o tribunal decidiu, à sua velocidade - de quase cinco anos -, atribuir a paternidade ao pai biológico, enquanto a "outra" família tratava de fugir e esconder o paradeiro da menor (a isto, chama-se sequestro); a comunicação social trata o caso de forma vergonhosa, romântica, sem objectividade ou imparcialidade (prestando um mau serviço à comunidade e, infelizmente, à já ferida justiça portuguesa).
A vítima desta confusão? A criança, é claro!
Tradição

sábado, 20 de janeiro de 2007
quinta-feira, 18 de janeiro de 2007
Cabidela de Leitão
Modo de preparação: cortam-se as vísceras do leitão em pedacinhos miúdos e colocam-se num tacho onde se juntam os temperos em frio, a cebola picada, um ramo de salsa, o vinho e leva-se a lume brando. A meio da cozedura junta-se o sangue do leitão previamente cozido, espremido e esfarelado e adiciona-se um pouco de molho de leitão para dar toque ao tempero. Coze lentamente em tacho tapado para não secar o molho e serve-se com arroz branco ou batata cozida com pele e salada.
Um tipo lembra-se de cada coisa, apenas por resolver passar um serão sozinho e a fazer algo que gosta. Mas desta vez, tendo em conta o estado físico, resolvi abdicar de comer ou beber e vou antes a caminho do clube de vídeo. De qualquer das formas, estou sempre aberto a um convite para almoçar ou jantar (pela zona da Bairrada, de preferência!).
P.S.: não conta, neste caso, ter pena do leitãozinho! Não sobrevive, mas "aquilo" passa-lhe...
Referendo
É o turbilhão de mensagens, na sua maioria desconexas, que os movimentos pelo SIM e pelo NÃO tentam transmitir a caminho do referendo – através dos mesmos panfletos e outdoors. Bem ao género das (habituais) lutas políticas de baixo nível, atiram com um slogan descontextualizado (sem sentido, portanto), recorrendo ainda a argumentos disparatados: como a comparação com abusos medievais às mulheres, pelos do SIM, ou a queda nas tentações do Inferno, pelos do NÃO.
Em ambos os casos, negam a discussão e consequente informação como via para o (tal) voto em consciência. Entretanto, os mentores das dezenas de movimentos fingem-se admirados – ou será que acreditam mesmo que estão a realizar um bom trabalho? – pelo crescente desinteresse (leia-se abstenção).
terça-feira, 16 de janeiro de 2007
segunda-feira, 15 de janeiro de 2007
PF
AAC-SLB
É inevitável - nesta questão, como em tantas outras - sentir um gostinho amargo, no caminho para a felicidade (que bonito, este cliché!). E, para mais, o campeonato ainda agora começou...
Babel
E prova que não precisa comer hambúrgueres até rebentar, ou andar a ridiculizar senadores em público – isto à boa maneira americana, de Michael Moore.
quarta-feira, 10 de janeiro de 2007
Para hoje...
Twenty-twenty-twenty four hours to go I wanna be sedated Nothing to do, nowhere to go I wanna be sedated
Just get me to the airport and put me on a plane hurry hurry hurry, before I go insane, I can't control my fingers, I can't control my brain oh no oh oh...
terça-feira, 9 de janeiro de 2007
Desabafo (private)
Ok. Todos merecemos uma oportunidade, mas não deixa de ser chocante assistir ao sacríficio de quem sabe e ao esforço de quem não pode. Afinal, as portas não estão fechadas, há apenas malta com melhor vizinhança.
Paciência. Resta esperar que o tempo coloque tudo no devido lugar. Embora não tenha a certeza que a justiça exista. Pelo menos na minha profissão!
P.S.: e são coisas destas que nos "matam". E ao meio também!
segunda-feira, 8 de janeiro de 2007
Dicionário (nacional)
Significado: andar por aí a apregoar planos tecnológicos ou simplex's e não conseguir salvar seis pescadores a (míseros) 100 metros da areia.
Manic Street Preachers
Há coisas das quais temos saudades - umas mais do que outras. Mas hoje em dia, para as atenuar [às saudades, é claro!], basta carregar num botão. É como ouvir uma música, bem antiga, que se desvaneceu por momentos (anos, séculos) da nossa memória. Mas a recordação há-de sempre regressar - hoje, amanhã ou depois (quando menos se espera) - e parecer mais actual que nunca.
Às vezes, também tenho medo disso.
domingo, 7 de janeiro de 2007
Esta noite...

E é por isto - e por tantas outras coisas -, que o futebol é o maior espectáculo do mundo. Até neste país.
sexta-feira, 5 de janeiro de 2007
JVP
quarta-feira, 3 de janeiro de 2007
Manuel Luís Goucha: Não, não gosto de Coimbra. É a minha mãe que me vem visitar quando lhe apetece. Mando o meu motorista ir buscá-la e ela vem. (...)"
SL
Supergorila

Foleira de Janeiro
- Boa noite, quem fala? - W.

terça-feira, 2 de janeiro de 2007
Ditador
Mas, e embora me cheire a vingança (e não a justiça) – os gritos de apoio ao xiita Moqtada al-Sadr são esclarecedores –, não sinto (não é uma questão de querer, mas sim de conseguir) qualquer pesar pela queda de mais um ditador (ou tirano).
Claro que o termo ditador tem, para mim, sentido lato: individuo com sede de poder autocrático, que invade, oprime e mata (quem se lhe opõe). Um senhor da guerra. Até pode ser uma definição simplista, mas não estará muito afastada da realidade.
Portanto, muitos caberiam no mesmo saco. Neste caso, alçapão.