segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Justiça

Finalmente, deparei-me com alguém que leu e interpretou as notícias como eu (já estava a ficar assustado, com a minha posição solitária!). Segundo o tal indivíduo - perante a (sonora) indignação de três mulheres -, o pai biológico iniciou o processo de reconhecimento de paternidade aos quatro meses (não caiu nesta história cinco anos depois, de "pára-quedas"); os pais adoptivos sabiam do processo, mas trataram de limitar o convívio da criança com o familiar (o que não se trata, propriamente, de um exemplo de moralidade); o tribunal decidiu, à sua velocidade - de quase cinco anos -, atribuir a paternidade ao pai biológico, enquanto a "outra" família tratava de fugir e esconder o paradeiro da menor (a isto, chama-se sequestro); a comunicação social trata o caso de forma vergonhosa, romântica, sem objectividade ou imparcialidade (prestando um mau serviço à comunidade e, infelizmente, à já ferida justiça portuguesa).

A vítima desta confusão? A criança, é claro!

1 comentário:

Anónimo disse...

Falando em justiça, mais um escandalo.

http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1283263&idCanal=95