Existo há pouco mais de duas décadas, facto que apenas me permitiu acompanhar o episódio à "distância". Hoje, a revista FOCUS divulga a confissão do autor do engenho explosivo que provocou a queda do aparelho, no bairro de Camarate - já espalhada pela restante comunicação social.
Hoje, 26 anos depois! O primeiro-ministro português foi assassinado, à bomba... mas o leitor há-de demorar menos tempo a virar esta página, do que a do pedófilo de Cantanhede. É injusto!
Confissão...
Estes são alguns excertos da longa entrevista, também disponível aqui, de José Esteves:
(...) assume agora que foi o autor da bomba incendiária que provocou a queda do avião, mas que o seu plano era apenas pregar um "susto" ao general Soares Carneiro - candidato presidencial pela Aliança Democrática (AD) - e que o engenho foi alterado por forma a provocar a morte dos passageiros do Cessna (...)
(...) "fabricou a faca, mas não deu a facada". "Eu fabrico a faca, mas não dou a facada. As armas não matam. Quem mata são os homens. Em Camarate, tudo o que eu fiz foi dizer 'sim, senhor patrão'", pode ler-se na mesma entrevista (...)
(...) Em termos judiciais, o caso prescreveu em Setembro deste ano e, apesar da confissão, o antigo segurança nunca poderá ser julgado (...)
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