Sempre senti a necessidade de me intrometer em processos divisórios polémicos. Geográficos, sociais, religiosos ou culturais, as géneses eram de menos. Parte da minha adolescência foi passada – não toda, devido à intensa actividade social – em busca de manuais que me elucidassem acerca dos principais conflitos do globo. O que eu gostava de me transportar (com recurso à mente, pois claro!) para um desses cenários, empunhando uma bandeira ao lado dos oprimidos e/ou desfavorecidos.
Podia ter sido palestino, basco, irlandês, tibetano, mexicano zapatista… No entanto, sou português (*) e, tal como os restantes, deixei de me preocupar. Ou, pelo menos, importo-me menos. É por isso que isto tem um dia de atraso.
(*) Individuo que vive tranquilo num paraíso plantado à beira mar, que tem como único inimigo a Direcção-Geral de finanças. De resto, o mundo passa-lhe um pouco ao lado (para a maioria, os restantes não se sintam ofendidos).
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