Terminou, no domingo, para gáudio nacional, o processo “referendo”. Dois dias depois, a maioria (esmagadora) dos outdoors já desapareceu do horizonte dos portugueses, que, agora, contam os dias para que uma lei injusta (e que nem sequer era aplicada) seja retirada do “mercado”. O mercado passa a ser, neste momento, exclusivo das clínicas de aborto espanholas – não há bela sem senão.
Apesar da participação pouco massiva dos eleitores, há mesmo quem apoie o mesmo formato para tratar outros assuntos polémicos: a questão da eutanásia, por exemplo.
Como cidadão responsável, que não contribui para a abstenção, exijo, antes de mais, que seja levado a consulta popular uma outra pergunta, talvez a mais premente: Concorda com a despenalização do jogador de futebol que, por sua opção, despe a sua camisola no acto de festejar a obtenção de um golo para a sua equipa?
Para que os senhores do futebol de gabinete, em fato e gravata, nada possam contra o Joeano do próximo dia 28.
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